quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Degradação do açude de Pentecoste

foto: SEBASTIÃO BISNETO/JORNAL O POVO
Materia especial veiculada no jornal "OPOVO", de hoje, intitulada Mares do Sertão, cita como causas da degradação do açude Pereira de Miranda:

- Falta de saneamento básico nos municípios que compõem a Bacia do Curu, lançando dejetos no leito dos rios e riachos que abastecem os grandes reservatórios. - Utilização desordenada do solo às margens dos rios, riachos e açudes. Aliado a isso, há o uso excessivo de produtos químicos. A comercialização desse produto é muito comum na região e o uso é indiscriminado. A tendência é causar a mortandade de peixes e a impossibilidade do uso da água para consumo. - Através de levantamento dos lixões no município de Pentecoste, observou-se que eles estão localizados próximo aos mananciais hídricos, podendo vir a comprometer não somente o ambiente onde se é depositado os resíduos sólidos, mas comprometer o lençol freático, os aqüíferos e até mesmo o leito do rio Curu, que fica muito próximo da zona urbana. - Outro aspecto que merece atenção especial é o lixo hospitalar (Hospital Fundação de Saúde do Município de Pentecoste), que é jogado diretamente no lixão sem tratamento e que, às vezes, serve de brinquedo para crianças. - A rede de distribuição de água na sede do município é de aproximadamente 24.970 metros de extensão e atende 3.475 ligações residenciais, beneficiando população de 14.024 habitantes. A população da zona rural não dispõe de água tratada. - O sangradouro do Pentecoste está próximo a um canal de aproximação com vegetação semi-arbustiva e construções irregulares. - Construções particulares dentro da área de preservação permanente. A permissão para casas é de 800 metros da margem, mas isso não é obedecido. - Área de Preservação Permanente (APP) totalmente invadida por construções urbanas sem qualquer saneamento básico nas proximidades dos bares e restaurantes que formam o pólo de lazer às margens do Pentecoste.
Ler reportagem completa (Mares do Sertão )

Um comentário:

Anônimo disse...

roberto disse...
Há mais de 8 anos atrás, um comboio de caçambas retiraram areia dos rios curu, canindé e capitão mor e não houve sequer uma autoridade municipal que tivesse a coragem (ou inteligência) de puxar um debate sobre esta grave questão. Fiz abaixo-assinado, discuti na Rádio Difusora Vale do Curu e nada, Havia conivência do prefeito e do presidente da câmara. Resultado: meio ambiente degradado e a rodovia Jackson Pereira (que liga Pentecoste ao Croatá) completamente destruida, pois, eram caçambões trucados. O governo do estado gastou uma fortuna para recuperá-la, e o município não arrecadou um vitém. Há 3 anos, fiz um levantamento nas comunidades de Malhada ILha, Ilha da Noiva e adjacências e o resultado é que só naquela área existem mais de 72 casas sem banheiros, sem as necessidade mínimas de saneamento. Foi constado em ata, encaminhada a Secretaria de Ação Social, mas a burocracia emperra a liberação de recursos para coisa tão prioritária(acredito eu). Enquanto isso as pessoa fazem suas necessidade as márgens de nosso açude. Somos os únicos animais que sujam a água que consomem. Para os índios a água é vital. Há todo um respeito pela vida. Aquí não há seguer uma lavanderia pública nos bairros que margeiam o açude. Roupa suja se lava é em casa, mas aquí...é dentro do açude. É uma espécie de atração turística macabra no polo de lazer. Os esgotos escorrem para dentro do açude. É um verdadeiro absurdo o que vemos na nossa cidade. A pesca predatória, apoiada por verdadeiras quadrilhas de atravessadores, que disputam palmo a palmo cada ponto dágua para as batidas (eles chamam tchibungues)e quando nada pegam saem roubando tudo que acham pela frente, galões, redes, canoas, até enxadas, pás, carrinhos de mãos. É de uma assintuosidade assustadora, Caso de policia federal. Vejam onde os nosso entes queridos são sepultados, em um cemitério dentro do rio Curu. Não é um absurdo? O nosso lixão fica acima da cidade, onde é queimado e a favor do vento para dentro da cidade. Tenham paciência, irmãos! Onde está o senso, onde está o juízo? Não havia ninguem para fazer planejamento? Roma há mais de 3.000 anos, antes de fundarem a cidade já fizeram os esgotos e contruiram por cima. A rua Florêncio Pinheiro é uma verdadeira lama de merda que desce rua abaixo e nenhum político daqui tem a capacidade de tirar essa sujeira, e fica aqui onde já passou saneamento. E tem mais...muito mais...ISTO É UMA VER...GON...NHA!!!!
Quinta-feira, 30 Agosto, 2007