quarta-feira, 31 de outubro de 2007

2014: Lulistas X Lulófobos

Ricardo Stuckert/PR/Agência Brasil


No meio do tiroteio midiático e também botequiniano da guerra "Copa", ontem iniciada com a oficialização do óbivio, tendo como pano de fundo a corrupção, a insegurança, a CPMF, a falta de investimentos públicos em áreas letais como saúde e educação, e claro, "o nordestino semi-analfabeto que virou presidente, com os votos dos grotões ", dito pai dos pobres, via bolsa-família, gostei do artigo do marcos guterman , sobre o uso político do futebol, o qual transcrevo abaixo, alguns trechos:


(...) A turma do contra argumenta que o futebol, como expressão popular de enorme envergadura no Brasil, é usado de forma cafajeste por políticos inescrupulosos para angariar simpatia e votos. O exemplo que costuma ser invocado a esse respeito é o da Copa de 70 – cujo triunfo brasileiro, de acordo com os críticos, teria servido para catapultar os projetos megalomaníacos do governo Médici (foto) ao mesmo tempo em que desviava a atenção pública da violenta repressão à oposição. Há vários vergonhosos subprodutos desse fenômeno, e o mais famoso deles é o caso do então prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, que presenteou os tricampeões do mundo com Fuscas pagos com dinheiro público".


"(...)FHC, presidente habitualmente reputado como um dos mais corretos da história republicana, fez questão de segurar a taça obtida pelos pentacampeões do mundo em 2002, em pose de capitão do time".

"(...)Assim, Lula, ao jogar suas fichas na cerimônia que oficializou o Brasil como sede da Copa, nada mais fez do que seguir o script de qualquer presidente em situação semelhante. Criticá-lo por explorar o momento é achar que política é coisa de monges beneditinos."

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