sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Enquanto a Ronda Não Ronda

Familiares do turista espanhol Marcelino Ruiz Campelo, baleado pela polícia, e que segundo os médicos teria ficado paraplégico em conseqüência dos tiros, chegam hoje à Fortaleza para acompanhar a vítima até a volta à Europa e iniciar trâmites judiciais para processar o governo cearense.
A família já contratou advogado, mas esperará o resultado das investigações para decidir se o processo será por tentativa de homicídio ou para um pedido de ação indenizatória.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Ceará enviou ontem (4) ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, um pedido para que investigações de crimes cometidos pela Polícia Militar do Estado sejam federalizadas.
Entre os casos citados no ofício ao procurador-geral estão, além do espanhol, o da prisão ilegal de dois jovens suspeitos de roubar armas de policiais, também em Fortaleza. Quando a PM levava um dos rapazes baleado no pé para um hospital, o carro foi fechado e a dupla, metralhada. Um dos jovens morreu na hora e o outro permanece internado em estado grave.
Ontem, a dona-de-casa Nilce Nascimento da Silva, 49, foi morta após ser agredida por PMs, na periferia de Fortaleza. Ela teria passado mal ao ter a casa revistada --o sobrinho dela era suspeito de ter roubado uma arma de um oficial do Corpo de Bombeiros.
(Da BBC e da Folha)

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