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Paulo Lustosa, ex-presidente da Funasa e apadrinhado de Renan. O relatório da CGU desmonta sua gestão"É o título da matéria da revista Época sobre a Funasa, onde o governo faz intervenção branca.
A funasa, segundo a revista,é um do orgão do ministério da saúde, onde Renan Calheiros e sua turma do PMDB, mandam e desmandam.
"Investigações do Ministério Público Federal, da Corregedoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre contratos sem licitação ou superfaturados, serviços pagos sem ser prestados, entre outras irregularidades. Agora, o governo está dividido sobre o que fazer com esse ninho de problemas. Entre os ministros de Lula, começa a ganhar força uma corrente que defende a extinção da Funasa, com a transferência das obras de saneamento para o Ministério das Cidades e da missão de cuidar da saúde das comunidades indígenas para a Fundação Nacional do Índio (Funai), como a melhor solução.
Essa não é a avaliação predominante no governo, mas, há dez dias, a insatisfação do Palácio do Planalto com a atuação da Funasa virou assunto público durante uma visita da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, à Amazônia. Ao lado do governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), eles criticaram abertamente a inoperância da Funasa. “Se quiser fazer o PAC da Funasa aqui, que faça com o Exército, não com a Funasa”, afirmou Eduardo Braga. “A Funasa não faz nem ao lado da casa dela, vai fazer aqui?”, disse Dilma, em concordância com o governador.
"(...)O atual presidente da Funasa, Danilo Forte, era diretor-executivo do órgão quando ocorreram as irregularidades apontadas pelo relatório da CGU. Nomeado presidente em maio, Forte diz ter anulado contratos e aberto uma auditoria interna e processos para a devolução de dinheiro aos cofres públicos. Diz também ter encaminhado ao Ministério Público Federal todos os casos com evidências de prática de crime. Na versão do ex-diretor de Administração Wagner Barros, essas investigações podem acabar respingando no próprio Danilo Forte. Segundo Barros, na gestão de Paulo Lustosa, Danilo Forte era responsável por todos os convênios e também pelos pagamentos na área de administração. “Os recursos só saíam com o aval dele. Danilo recebia uma lista elaborada pela área financeira e dizia: pague isso, pague aquilo.”
"(...)O relatório da auditoria do CGU já questiona alguns dos atos de Danilo Forte, como excesso de viagens. Aponta, por exemplo, que das 47 viagens feitas por Forte no ano passado, 28 foram para o Ceará, sua terra natal. Em 11 oportunidades, as viagens coincidiram com fins de semana. Forte diz que todas as viagens foram a trabalho" Leia mais na Época aqui
Um comentário:
Isto é o resultado de acordos espúrios feitos pelo governo Lula, em troca de apoio a projetos anti-populares,como a aprovação da CPMF, reforma trabalhista,etc.
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